domingo, 28 de abril de 2013

Um encontro do 3º A com o escritor XICO BRAGA


Resumos elaborados pelos alunos do 3º A  da Escola Básica Feijó nº 1 e apresentados ao escritor aquando da sua visita.




                                                                                                                   Um coelho atencioso
    
    Estava eu a apanhar flores silvestres, à volta da minha aldeia para levar para a  escola, quando me encostei a uma oliveira para descansar e, de repente, me tocaram nas costas. Era um coelho branco, com uma mancha acinzentada a dividir a cabeça ao meio. Nós os dois tivemos uma conversa como se fossemos amigos há muito tempo.
    Durante a conversa eu disse-lhe que voltaria àquele lugar para brincarmos, mas o coelho avisou-me que iria haver um temporal terrível. Eu perguntei-lhe como é que ele sabia e ele respondeu-me que tinha uma pata que adivinhava.
     O coelho foi-se embora devagarinho mas decidido.
     No dia seguinte choveu muito, tal como o coelho me tinha avisado. Só mais tarde é que aprendi o que quer dizer "ter uma pata que adivinha", principalmente hoje quando me doem os ossos.



As galinhas poedeiras

     Era uma vez um rapaz que quando chegva da escola ia brincar com as galinhas, assustando-as.
    Um dia levou a brincadeira muito a sério e quando a mãe o chamou com a voz acusadora, as galinhas saltaram à sua frente, aflitas com a brincadeira.
     O rapaz sabia ter feito asneira mas não percebia a razão de a mãe ralhar daquela forma. Ouviu os desabafos da sua mãe com a vizinha e foi percebendo a asneira da brincadeira. Ele poderia ter causado uma grande falta de ovos, ele poderia ter deixado as galinhas chocas.
     O rapaz começou a chorar, deitado na sua cama até a mãe o chamar para o jantar. A mãe viu os seus olhos vermelhos a pedir desculpa e prometeu ter mais juízo. A mãe perdoou-o e deu-lhe um beijinho.
    Felizmente, no dia seguinte havia ovos! O rapaz aprendeu e nunca mais voltou a repetir a diversão com as galinhas poedeiras.
     
   
                                 
                                             O caramelo azarado

   Era uma  vez um caramelo muito doce como o mel que estava à venda numa mercearia. O caramelo tinha um grande problema: quando estava a chegar a sua vez de ser comido, o merceeiro voltava a encher a caixa e ele ficava cada vez mais no fundo.
    Ele lamentava-se por não ter sido comido pois tinha ficado na venda avulso em vez de ser embalado em saquinhos.
    O caramelo pensava que se ficasse seco perderia as suas qualidades e já não poderia ser comido e derretido de felicidade como era o seu sonho e seu desejo.
     Passou-se muito tempo até que um dia ele se viu fechado num grande saco de papel e apercebeu-se que estava a ser transportado dali. De repente, ouviu uma grande gritaria bem-disposta, provavelmente uma festa de crianças.
   Juntamente com dois companheiros  sentiu-se agarrado pela mão de uma criança, uma menina que logo lhe tirou o papel, o seu fato desde sempre. O caramelo ouviu a menina dizer que ele era muito bom. 
   E assim deixou de haver o caramelo que se transformou nesta estória.                                    







                                                                 


A borboleta da asa partida

   Era uma vez uma borboleta que se chamava Auzíria. Um dia, enquanto ia a esvoaçar pelo bosque das boorboletas, chocou contra uma árvore e partiu a asa. Um lindo passarinho que estava em cima da árvore viu o que se passou e quis ajudar:
    - Piu! Piu! Eu ajudo-te!
    - Obrigada- disse a borboleta.
    E lá foram eles para o Hospital da Borboletolândia. Quando chegaram, a Auzíria foi atendida pelo Dr. Cláudio Borboleta e pela Enfª Joaninha. O médico disse à enfermeira para ir buscar os "pozinhos da cura" e depois, com muito cuidado, colocou-os na asa da Auzíria.
    Passado umas horas, como por magia, as asas da borboleta começaram a brilhar e a Auzíria começou a voar.

Inês Carvalho  3º B (Feijó nº 1)



   Era uma vez uma borboleta que se chamava Borboletinha Bela. Um dia, a borboleta estava a voar no jardim da Carolina que estava a arranjar um vaso de rosas. Distraída, a borboleta chocou contra o vaso que a Carolina estava a arranjar e partiu a asa esquerda.
   Aflita, a Carolina pegou na borboleta e foi dá-la à mãe que resolveu fazer uma tala com uma folha e com fita cola. E ela conseguiu voar um bocado.
    A Carolina largou a borboleta e colocou-a nas rosas. Entretanto, a borboleta começou a voar. Quando a borboleta chegou a casa, a mãe quis saber por que razão ela tinha chegado tão tarde. A borboleta contou tudo à mãe e ela compreendeu.
    E viveram felizes para sempre.

Ana Lúcia  3º B  (Feijó nº 1)




   Era uma vez uma borboleta que partiu a asa. Estava deitada numa flor  e um menino viu e ... "pazz" deu-lhe com a mão. Ela foi pedir ajuda às amigas borboletas mas todas responderam:
   - Não nos apetece!
   Os filhotes dela é que a ajudaram. Quando ela ficou boa foi buscar pólen, muito pólen e perguntou às amigas:
   - Quem me ajuda a comer o pólen?
   - Eu, eu, eu...
   - Não, não, se não me ajudaram com a asa, agora também não comem o pólen. Os meus dez filhotes é que me vão ajudar a comer!

Bárbara  3º B   (Feijó nº 1)



   Era uma vez uma borboleta que se chamava Íris. Era roxa, rosa e lilás. Todos os dias a borboleta ia passear, pousando nas flores e procurando comida.
    Um certo dia, durante o seu passeio, caiu um grande temporal. A linda borboleta ficou muito aflita e começou a voar desgovernada e acabou por cair, batendo no tronco de uma árvore, partindo uma asa. Ali ficou sozinha a chorar durante algum tempo até que apareceu o seu amigo Cocas, o gafanhoto. Ele ajudou-a, tratando-lhe da asa, limpando-lhe as lágrimas e levou-a até casa.  A borboleta sentiu-se, assim, acarinhada e segura e nunca esqueceu o que o seu amigo Cocas lhe fez.

Miguel Borges  3º B  (Feijó nº 1)




   Era uma vez uma borboleta que se chamava Rafaela. Ela estava a voar e dizia:
   - Lá, lá, lá, vou para a escola... Xiiiiiiiiii, oh, não! A minha asa partiu-se!
   - Vou tentar fazer o possível para ajudar.- disse o namorado.
   Ele telefonou para o 112 e foram ao hospital. Lá o médico disse-lhe:
   - Vai fazer uma cirurgia.
   - Não! - disse ela.
   No dia da cirurgia ela fugiu. Foram à procura dela mas ninguém a encontrou. Tanto procuram que acabaram por encontrá-la e colocaram-lhe umas algemas.
   A cirurgia correu bem e ela voltou a ter a asa como nova.
   - Obrigada!- disse ela.

Serafim  3º B   (Feijó nº 1)

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Um dia passado em África

   Nas férias de verão estive no continente africano para visitar o meu tio Rui. Passei lá o verão inteiro! Apanhei o avião de Lisboa para África, o voo durou vinte e quatro horas!! Passadas essa horas, o avião parou em ... Zâmbia, mal podia esperar para ver o meu tio Rui!
   Quando cheguei à quinta os porteiros disseram-me que o meu tio tinha ido a Angola. Decidi pegar na girafa Olívia. Pelo caminho encontrei um tigre e dei-lhe o nome de Becas. Ele tinha dois filhos e uma filha. Mas nada do meu tio!!
   Parámos todos numa árvore falante que era mágica. De repente vimos que a árvore mágica não passava de um pequeno tucano escondido. Chamámos-lhe Pintas.
    Finalmente encontrámos o meu tio em cima do seu elefante Banzé! Mas tínhamos de regressar a casa porque os rinocerontes estavam a destruí-la. Os macacos levaram-nos nas suas costas e fomos pulando de árvore em árvore. Depois, quando chegámos a casa, vimos o que se passava e resolvemos prender os rinocerontes. Demos comer aos outros animais, soltámos as galinhas, as cabrinhas, as ovelhas, os crocodilos...pintámos as zebras, enfim...
    E foi um dia bem passado na quinta do tio Rui, com todos estes animais.


Afonso Salvador  (4º A - Feijó nº 1)

No Oceano Pacífico

   Certo dia, estava eu a passear no meu barco, quando se aproximou uma grande tempestade. Ouviam-se trovões e relâmpagos e o barco abanava muito. De repente, o barco virou-se e eu caí ao mar.
   Quando acordei estava no fundo do mar, a respirar! Havia muitas sereias a olhar para mim. Tentei falar com elas mas ninguém se entendia. Precisava de encontrar alguém que me entendesse para que me dissesse onde estava e como voltar para casa.
    Olhei à volta e vi que estava num sítio muito bonito. Havia muitas algas coloridas e conchas que pareciam sofás. Havia peixes coloridos que estavam muito atarefados. De repente, ficou escuro e todos se esconderam. Puxaram-me para baixo de uma concha grande. Espreitei e vi por cima de nós uma enorme baleia que passava.
   Entretanto, a baleia foi-se embora e encontrei um golfinho que sabia como levar-me para cima, para junto do barco.
   Quando o golfinho me levou para cima eu fui para o barco e disse a todos que viver num oceano é a melhor coisa que nos pode acontecer mas que também pode ser algo assustador pois lá vivem animais perigosos.


Guilherme Soças ( 4º A - Feijó nº 1)

Se eu fosse um animal...

Se eu fosse um animal...   gostaria de ser um golfinho deslumbrante
Com uma cauda pequena e fofa
E com os olhos reluzentes que me guiariam na profunda escuridão do mar.
Eu gostaria de ter barbatanas pequenas e com poucas escamas e seria o melhor golfinho do mundo!
Eu seria muito meigo para os outros animais e para os humanos.


Juliana Gil  (4º C - Feijó nº 1)

Se eu fosse um animal...

Se eu fosse um animal ... gostaria de ser uma chita.
Eu teria muitas cores brilhantes e seria muito bonita!
Gostaria de ter os olhos negros e grandes, uma boca muito pequena e vermelha...
Também teria um focinho achatado e pequeno.
Gostaria de ter um corpo flexível, muito bonito e com pouco pelo. O meu corpo seria grande como uma prancha e bonito como uma flor.
Eu seria engraçada e meiga.
Gostaria de ser livre, alegre, trabalhadora e boa.
Seria obediente como as ondas são ao mar... e boa como um coração que bate e oferece o sangue aos seus maiores amigos.


Débora Lopes ( 4º C - Feijó nº 1)